segunda-feira, 23 de outubro de 2023

“Amor de Mãe é remédio que cura as feridas da alma” afirma psicanalista.

O filósofo e psicanalista Fabiano de Abreu aponta a importância do amor de mãe para diversas situações da vida dos filhos.
“Há na mãe um amor como nenhum outro. Um sentimento de tão forte que não existem palavras com a força certa para o descrever.
O filósofo, psicanalista e especialista em estudos da mente humana Fabiano de Abreu descreve-o como: "um sentimento único que somente é explicado quando transcrito por quem realmente o viveu que, de tão raro e único, só pode ser revelado por intervenção de quem cognitivamente viveu este sentimento alguma vez na sua vida, a mãe.".
Para o filósofo apenas quem passa por todo o processo consegue compreender a sua dimensão. É um dos casos em que a experiência da vivência é a peça chave para a sua compreensão na totalidade. Porque essa vivência é feita a dois, durante meses a fio, crescendo e sentindo juntos, mãe e filho, dois corpos num só.
"Quem não foi mãe não pode definir uma ideia nem aproximada do que realmente é este sentimento, afinal, só conhecemos os sentidos que sentimos ou será apenas uma mera imaginação sem sentido.", explica Abreu.
"A compreensão sobre o ser gerado está nas nuances de um conhecimento que vem de dentro, da gestação, onde a mãe alimenta e providência o necessário para a nova existência. Nas mães de filhos adotados, alimentam os esforços que produzem os hormônios da satisfação e fazem do outro o alvo do seu cuidado e amor, querer dar o melhor hoje e amanhã.", acrescenta o psicanalista.
Não há porto mais seguro do que o colo de uma mãe, seja nos seus braços quando pequenos ou no seu infinito amor que nos envolve para sempre. A mãe é sinônimo de pureza de sentimento, daqueles que apenas aumentam de dia para dia.
"Quando a alma está ferida, podemos buscar no mundo o remédio para o alívio, teremos conselhos e pensamentos que confortam a dor mas é na mãe, que encontramos a vontade de quem realmente quer o bem, sem trocas, sem propósitos, sem motivos e com um único sentido, o amor verdadeiro, único e indeterminável. ", declara Abreu.
A mãe é indispensável, insubstituível, "Aquela que nos conhece dentro da alma desde o nascimento até o desenvolvimento. Aquela que conhece o que nasceu e o que se transformou e que consegue com uma visão ampla e limpa fornecer a leveza que nos prende em consciência para encontrarmos a paz. ".
A mãe é balança na nossa vida, ela é o ponto do equilíbrio, o sentimento que se sobrepõe e faz a vida ficar mais quente.
"A emoção da mãe pode distorcer a razão para o tipo de sofrimento que feriu a alma do filho. Mas isso não pode ser usado como repulsa e sim como uma balança para o equilíbrio já que a total frieza da razão pode ferir a emoção e esta por sua vez alimenta a satisfação para a felicidade. ", refere o filósofo.
Temos nas nossas mães as redes da vida, que amam e amortecem quedas e decepções, temos nelas a porta sempre aberta e a compreensão em apenas um olhar.
Como realça Abreu, "Encontramos no amor da mãe o remédio da leveza de um amor verdadeiro. Daquele amor que podemos contar de olhos fechados, sem trocas. É pular de costas de um precipício e saber que ela estará lá para segurar. Mesmo que a emoção da mãe não argumente estratégias para resolver um problema na falta da razão. Ela serve para fazer enxergar na emoção, para que a razão seja usada no equilíbrio fazendo com que aumentem as chances para a solução."
A mãe não é o exagero é o amor sem medida. Para ela seremos sempre um pequeno ser indefeso mesmo quando já sabem toda a nossa garra. A mãe protege sempre, vibra com as nossas conquistas mas espera sempre que retornemos a casa pois existe esse cordão umbilical invisível que as unem aos filhos para a eternidade.
"Não veja na mãe alguém exagerada que não entende nada. Veja na mãe alguém que te quer bem como ninguém e que trará soluções mediante as preocupações que revelam no seu bem estar. E quando o mundo virar de costas, a mãe estará de frente e de braços abertos para acolher e dar de comer pois ela só nasceu para fazer sobreviver. E para concluir, não vamos esquecer que se estamos aqui a ler este texto, é porque tivemos uma mãe que sofreu por nove meses para que pudéssemos nascer e ainda cuidou de nós após o nascimento.", conclui.”

Autor do Texto : Fabiano de Abreu ( Psicanalista, neuropsisanalista, poeta, filósofo e jornalista.)
Fonte da Pesquisa: Jornal Voz Ativa
Imagem: Foto Pessoal.
quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Cuide dos seus pais enquanto eles ainda estão aqui. Converse com o seu filho enquanto ele ainda te escuta.

"Sendo pai ou sendo filho, o importante é criar memórias e fazer de nossas relações mais profundas.
Você já parou para pensar que, na maioria das vezes, o relacionamento entre pai e filho é uma via de mão única? Infelizmente, nós, filhos, muitas das vezes nos preocupamos mais em nos dedicar às nossas outras relações, como os amigos ou os namorados, e acabamos esquecendo que o amor entre pai e filho também precisa de cuidado e carinho.
Carregamos uma falsa ilusão de que, o amor constituído aos pais desde o nosso nascimento, é algo restrito e imutável, uma mera “obrigação”, onde nada é capaz de mudar tal sentimento. Mas, engana-se quem pensa assim. É preciso de um pouco de sensibilidade para notar que nossos pais são bem mais do que suas “posições” e tem muito mais a oferecer do que possamos imaginar.
Assim como qualquer outra relação, a de pai e filho também precisa ser construída diariamente, com carinho, amor e muito diálogo, antes que seja tarde demais. A cada dia que passa, menos tempo ficamos com eles, e, consequentemente, mais saudade deixamos em seus corações, especialmente da época em que dependemos deles para tudo, onde a troca era o mais simples e puro amor.

Não adianta sofrer e chorar quando eles partirem, enquanto nós, como filhos, não fizemos nada para mantê-los por perto. Sente com seus pais, converse com eles. Eles eram teimosos quando pequenos? Quais foram os seus primeiros amores? Qual eram suas notas na escola? Eram estudiosos? As perguntas mais simples e banais são as que mais deixamos de fazer, e isso nos afasta de suas profundidades, de saber qual a verdadeira essência daqueles que nos amaram incondicionalmente.
Aproveite enquanto ainda há tempo, cuide dos seus pais enquanto eles ainda estão aqui. Diminua o ritmo do trabalho para dar mais sentido aos últimos anos de vida deles. Conheça verdadeiramente. Pergunte. Saiba quem são. Conte suas histórias. Reviva memórias. São estes momentos singelos que ficarão para sempre em sua memória.

Pais conversem com seus filhos:

Assim como os filhos, às vezes, os pais também são ensinados que suas relações com os filhos são meramente destino: “Você nasceu como meu filho e permanecerá sempre assim”. Muito além do emprego cansativo, das aparências sociais ou de qualquer outra coisa que pareça ser importante, os pais precisam aprender a dividir com os filhos suas histórias, angústias e sonhos.
Não adianta fazer tudo o que eles querem ou dar tudo o que pedem, se sua presença não é constante. Se há apenas cordialidades dentro de casa, enquanto você não conhece verdadeiramente o filho que tem. Se seus compromissos no trabalho fazem você ficar longe deles, e quando tem tempo, aos fins de semana, se priva de assistir as notícias da televisão e não dá atenção a quem o chama. Bens materiais não se comparam com afeto, é preciso mais. Mais atenção. Mais diálogo. Mais momentos juntos.
Antes de vê-lo longe, antes dele seguir o próprio caminho e não ter tempo para você, assim como você nunca teve para ele, converse com seu filho. Se aproxime e crie conexões verdadeiras. Não deixe para conversar com ele quando parar de escutar. Faça antes! Segure firmemente em sua mão e ouça o que ele tem para falar. Conte suas histórias de adolescente e não se esqueça de perguntar o que está acontecendo em sua vida. Como estão os estudos? Qual música você tem escutado? Vamos sair para tomar um sorvete? A vida espera mais de nós, tanto como pai, quanto como filho.”

Fabricio Carpinejar, poeta, cronista e jornalista brasileiro.
Fonte da Pesquisa: O Segredo
Imagem: Foto Pessoal

Você falhou como Pai. (Dr. Rafael Gonçalves)

“Você falhou como pai, quando se preocupou mais com a cerveja do churrasco, do que com a pensão alimentícia do seu filho!
Você falhou como pai, quando entrou na justiça pra diminuir a pensão do filho, mesmo sem alteração da possibilidade, somente para perturbar a mãe!
Você falhou como pai, quando deixou a sua atual definir as datas e como você visitaria seus próprios filhos, colocando-os em segundo plano.
Você falhou como pai, quando segurou a pensão alimentícia na maldade, somente pra ver a mãe implorar e se humilhar, na tentativa de alimentar seu próprio filho.

Você falhou como pai, quando exigiu o aumento das visitas, mas nunca cumpriu, ameaçando a mãe de alienação parental, mesmo sabendo que o canalha é você!
Você falhou como pai, quando não respeitou a decisão do seu filho de não querer ir pra sua casa, e acusou a mãe de impedir o seu acesso à criança, para assim poder pedir a guarda;
Você falhou como pai por diversas vezes, e continua falhando, pois o seu orgulho não lhe permite reconhecer que, enquanto você cria uma guerra contra a mãe, o seu filho está crescendo, e OBSERVANDO tudo! E acredite, ele já tem um lado, caso essa guerra não termine logo. E não será do seu!
Se a mãe do seu filho precisa constantemente se humilhar para receber pensão, o que paga os alimentos, você já falhou como pai.”

Texto de Dr. Rafael Gonçalves ( Advogado, especialista em Família e Sucessões/ Violência Doméstica.)
Fonte da Pesquisa: https://www.facebook.com/DrRafaelGoncalves.
Imagem: Foto Pessoal.

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