Os filhos devem aprender que não é errando que se aprende, é corrigindo o erro. Toda vez que, por exemplo, que uma mãe, ao ver que filho errou a sua tarefa, diz para ele que pode deixar que ela faz a tarefa, ela está tirando desse filho a grande oportunidade dele corrigir e aprender com o próprio erro. Esse filho não está recebendo uma educação sustentável, ou seja, uma educação onde o aprendiz tem a sua auto sustentabilidade em seu processo de ser e de estar no mundo como indivíduo autônomo. Uma educação sustentável é aquela em que os pais se preocupam com a gestão, tanto cognitiva, quanto no desenvolvimento psicossocial da criança, preparando-a para uma vida adulta saudável.
O mestre Içami, usa o exemplo da riqueza para explicar melhor a importância de se adotar uma educação sustentável dentro do ambiente familiar: quando os pais colocam os filhos como príncipes, é como se eles próprios fossem reis. Então esses reis colocam o que é deles como se fosse dos filhos. Esse é um grande erro, pois o filho não tem nada; este vai ter que construir o que é seu, o seu futuro.
Não é porque o pai tem algo que o filho também é rico; este último terá que se fazer rico. Se os pais dão a riqueza pronta ao filho ele fica com direitos à riqueza, mas sem construir a riqueza, e riqueza de qualquer ramo, seja afetiva, relacional etc.
Nesse sentido, quando os pais querem que os filhos sejam empreendedores, por exemplo, eles estão dizendo que os filhos devem aprender, estão abrindo o mundo dos filhos para outras possibilidades. O empreendedor é aquele que esbarra em uma dificuldade e não abandona o seu projeto, ao contrário, ele analisa como pode superá-la”.”
Então não é errando que se aprende, mas sim corrigindo o erro!”