A indiana Daljinder e o marido, o fazendeiro Mohinder Singh Gill, de 80 anos, haviam tentado ter um filho sem sucesso por 46 anos. Depois de vender algumas terras, o casal conseguiu dinheiro suficiente para bancar uma fertilização in vitro. O pequeno Armaan nasceu em abril do ano passado.
Em entrevista, Daljinder afirmou que vem sofrendo
com problemas com saúde desde que deu à luz. "Desde que ele começou a
engatinhar, eu me apoio sobre minhas mãos e meus joelhos o tempo todo.
Tem sido difícil. Meu corpo não aguenta. Já fui a diversos médicos, mas
eles apenas me dão remédios para a dor". Apesar das crises de
hipertensão e dor nas juntas, a indiana garante que não se arrepende da
escolha de se tornar mãe.
“Eu me preocupo com Armaan. Eu tenho que cuidar da minha saúde, mas preciso cuidar da saúde dele também.”
O embriologista responsável pela
concepção se chama Anurag Bishnoi. À imprensa, o médico contou que, de
início, tentou evitar o caso por conta da idade dos pais. Após algumas
avaliações, entretanto, concluiu que a gestação de Daljinder não seria
de risco.
A princípio, ela estava muito fraca. Mas depois passou por exames e a situação se normalizou, ela se mostrou apta a engravidar.
O pequeno Armaan nasceu em abril do ano passado com apenas 3,9 libras (o
equivalente a 1,7kg). Hoje, o peso dele é de 15 libras (aproximadamente 6
kg), o que ainda é considerado abaixo do ideal para a idade dele.
Daljinder acredita que o problema se dê porque ela não conseguiu
amamentar o garoto por mais de três meses.
“Meu leite não estava bom e, atualmente, as fraldas para a idade dele ainda são
grandes. Já perguntamos aos médicos se há algum remédio que possamos dar
para aumentar o peso de meu filho, mas eles apenas dizem para deixá-lo
engordar naturalmente.”
Apesar da situação, Daljinder garante que Armaan é um bebê cheio de energia.
“Não importa onde eu esteja, ele engatinha até mim. Ele é uma criança amigável e sorri para todos.”
A indiana Daljinder realizou o sonho de ser mãe aos 72 anos.
Fonte da Pesquisa: O GLOBO. Reportagem de 2017.
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